Vinícolas Portuguesas – ADEGA DO REDONDO

68 ANOS
DE GRANDES VINHOS

A Adega Cooperativa de Redondo é um caso de raro sucesso no panorama vitivinícola nacional, com uma produção global de 9 a 12 milhões de litros de vinho por ano.

A nossa História

O Alentejo é terra de vinho desde há milénios. Por toda a região abundam os vestígios históricos que ligam os ancestrais habitantes destas terras aos três grandes pilares da alimentação mediterrânea: o vinho, o azeite, o pão. A cultura da vinha foi um dos principais elos entre as comunidades, onde o sentido de entreajuda e o objetivo do bem comum estiveram sempre presentes. Não espanta por isso que a primeira adega social portuguesa, embrião do movimento cooperativo, tenha nascido em Viana do Alentejo no final do século XIX.

Nos anos 40 do século XX, a vinha alentejana encontrava-se bastante fragilizada por uma sucessão de pragas (filoxera, míldio, oídio) e pela determinação do governo da época em implementar na região a monocultura do cereal. Nos anos 50, as adegas cooperativas surgiram como forma de preservar e dinamizar a vinha e o vinho, através da conjugação dos esforços dos produtores. Fundada em 1956 por 14 viticultores, a Adega Cooperativa de Redondo foi das primeiras a ser criada, tendo desde logo assumido uma importância determinante no renascimento e posterior desenvolvimento do vinho do Alentejo, sobretudo a partir dos anos 80. Hoje, a Adega de Redondo congrega cerca de 200 produtores, representando mais de 75% da viticultura da sub-região de Redondo, e é uma das maiores e mais dinâmicas adegas cooperativas de Portugal.

Quem é a Adega de Redondo?

A Adega Cooperativa de Redondo é bem conhecida em Portugal e no Mundo, sobretudo através da marca Porta da Ravessa, nome que se tornou autêntico embaixador da qualidade e genuinidade dos Vinhos do Alentejo.

Mas para além desta marca bandeira, a Adega de Redondo produz um conjunto diversificado de outras marcas, com especial destaque para, a também emblemática, Real Lavrador. A diversidade de marcas para diferentes segmentos de mercado, caracterizam a presença da Adega no mercado onde se destacam ainda marcas como AR, Anta da Serra, Maré Viva, Latitude, Longitude, Albarrada e Castelo de Alandroal, todas elas obtendo consistentemente ano após ano, inúmeras distinções em certames nacionais e internacionais.

Num ano médio, a Adega de Redondo elabora cerca de doze milhões de litros de vinho, dos quais 75% de vinho tinto. Modernas e bem equipadas instalações de vinificação e engarrafamento permitem tirar o máximo partido da qualidade das uvas recebidas, sob a supervisão da diretora de enologia Mariana Cavaca.

Sendo o mercado português o principal destino dos vinhos produzidos na Adega de Redondo, numa visão de futuro, e do ponto de vista estratégico, o objetivo passa por reforçar de forma significativa a nossa presença nos quatro cantos do mundo. Para além dos países onde temos operações consolidadas como Brasil, EUA, França, Suíça, Luxemburgo, Reino Unido, Rússia e PALOP´s, a Adega tem feito um esforço nos últimos anos de reforço de posição em mercados de referência (Canadá, Países Nórdicos, Alemanha, Países Baixos e China), estando sempre atenta a novos mercados que se estejam a revelar como emergentes.

Região vitivinícola do Alentejo
O segredo de um bom vinho

A região vitivinícola do Alentejo é a maior de Portugal, sendo composta por oito sub-regiões com características distintas, em termos de relevo do terreno, composição do solo ou particularidades do clima: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Évora, Vidigueira, Moura e Granja-Amareleja.

A sub-região de Redondo é influenciada de forma determinante pela Serra d’Ossa, que se eleva a 600 metros de altitude. O seu relevo protege as vinhas dos ventos dominantes e proporciona um clima mediterrâneo/continental marcado por invernos frios e secos e verões quentes. A presença da Serra d’Ossa, a norte e a nascente, é determinante na qualidade das uvas e dos vinhos produzidos na Adega de Redondo, permitindo a ocorrência de maturações mais equilibradas e, consequentemente, a produção de vinhos brancos citrinos, muito frescos e aromáticos, bem como vinhos tintos muito agradáveis e suaves para serem consumidos enquanto novos, mas também a produção de vinhos mais estruturados e concentrados com um bom potencial de envelhecimento. Os solos são aqui muito variados, predominando embora os afloramentos de granito e xisto.

Adega de Redondo

A Adega de Redondo está ciente de que a qualidade começa na vinha e acompanha de perto cerca de duas centenas de produtores, oferecendo-lhes a assistência técnica para a produção de uvas sãs, colhidas no ponto perfeito de maturação.

O clima da sub-região de Redondo, pela pouca humidade e muitas horas de sol, é pouco suscetível às pragas da vinha, tornando-se particularmente adequado ao desenvolvimento de uma viticultura sustentável, assente na biodiversidade e proteção ambiental. A Adega de Redondo fomenta estas práticas junto dos seus associados, contribuindo assim para a produção de vinhos mais genuínos e ambientalmente responsáveis, razão pela qual a Adega de Redondo aderiu ao Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo.

A matriz dos vinhos da Adega de Redondo assenta nas castas tradicionais alentejanas, como as tintas Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet ou Castelão e as brancas Roupeiro, Fernão Pires, Antão Vaz, Rabo de Ovelha ou Arinto. Mas não deixa de lado a inovação, fomentando a plantação de castas com elevado potencial nesta região, como sejam as tintas Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah e a branca Verdelho.

Guarde um momento para ter a experiência de um bom vinho.
Conheça as marcas Adega de Redondo.

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